
Cem Anos de Solidão
17 Julho de 2025
NA PALMA DA MINHA MÃO
EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL NA GALERIA CENTRO CULTURAL -
VISCONDE DE MAUÁ / RJ

Daniel Ribeiro é formado em Comunicação Social, é professor de Língua Portuguesa e conhecido na região de Visc. de Mauá como artista plástico e aventureiro gastronômico.
Nesta exposição Daniel Ribeiro Assina D.Melquíades, seu mestre cigano na grande busca. “Todas as coisas têm vida própria basta lhes despertar a alma”.
Que assim seja, está consumado.
Agora só falta ser consumido.
Bem vindo a algo que pretende tocar sua alma, algo que lembre que você tem uma, algo que aflore a humanidade em você.
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento a que me impus, Havia de me recordar do dia em que conheci Visc. De Mauá... Jesus!
“Cem anos de solidão na palma da minha mão” é antes de tudo uma junção das crônicas de Macondo e do Realismo Mágico que pude experimentar nessa região nos últimos 18 anos.
Cansado de conviver com os fantasmas e maldições de meus antepassados, resolvi atravessar uma serra inexpugnável para os fracos e desprovidos de coragem. Aqui criei raiz, fecundei o vento e gerei a Luz.

técnica da tela original: Acrílica sobre tela
O velho galeão fantasma
Após uma travessia desastrosa da região mais obscura da serra de Madalena em busca de uma saída para o mar, o grupo combalido de José Arcádio Buendía se depara com um velho galeão inglês tomado pela vegetação.
Uma espécie de marco do limite da realidade.
Um senhor muito velho com umas asas muito grandes
Trata-se do primeiro conto de um outro livro do Gabo intitulado “A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada” que nos fala da necessidade de reconhecer e valorizar o sagrado quando este nos visita.

técnica da tela original: Acrílica sobre tela

Remédios arrebatada
A mais bela dos Buendía era completamente fora da realidade, se é que podemos chamar de realidade o Realismo Mágico de Gabriel García Marques.
Vivia nua numa espécie de universo paralelo e numa bela manhã ensolarada foi arrebatada aos céus de onde nunca mais voltou.
técnica da tela original: Acrílica sobre tela
A morte do coronel
Só perceberam que ele havia morrido quando os urubus começaram a descer... de longe parecia que ele urinava eternamente no castanheiro da família.
De fato, morrera em pé, levemente recostado na árvore. Uma espécie de atalaia crepuscular.

técnica da tela original: Acrílica sobre tela
AGRADECIMENTOS:
Depois de muito errar por terras ermas e pagãs
Foi que pude agradecer ao mais rosado dos Guimarães
A luz que a Olívia me deu
E a esse me jeito sandeu
E para os Saramagos que perderam a fé ...
Pergunto eu:
E agora José?
Valeu?